Anjo dos Jovens: abril 2010

A ponte quebrou… e agora?

Muitas vezes eu vi ao meu redor várias pontes quebradas. De repente eu estava ali sem “conexão” com as pessoas que eu amo, as responsabilidades da vida, com o próprio Deus! Vi que certas pontes eu quebrei com meu orgulho, por não saber pedir perdão.

Outras eu quebrei pelas minhas grosserias. Outras se romperam ao longo do tempo porque eu não dei a manutenção que precisavam. Outras se romperam porque estavam velhas e em desuso. Credo!
Aos poucos, com a graça de Deus, eu fui reconstruindo. Mas, interessante, não precisei reconstruir todas, bastou reconstruir a ponte que me leva a Deus! A partir daí, todo o resto foi ganhando vida dentro de mim.
Deus mesmo foi se tornando o caminho que me une mais à minha família, a estrada onde cultivo as minhas amizades, o lugar onde me liberto do pecado. Que maravilha! Deus se tornou o sentido, a razão, a ponte, o tudo! Deus se tornou o essencial, o absoluto! Dele partem todas as coisas, e pra ele levo tudo o que vivo.

Existem pontes quebradas ao seu redor? Será que não está na hora de reconstruir a principal delas?

Hoje, mais que um clip legal da Banda Tenth Avenue North, você confere neste vídeo as palavras de um Deus que te espera!

“Por que você continua buscando como se eu não fosse suficiente?

Pra onde você vai, criança?

Conte-me para onde você vai correr

Para onde você vai correr?

E eu estarei ao seu lado
Onde quer que você caia
No meio da noite
Sempre que você chamar
E por favor não lute

Essas mãos estão te segurando
Minhas mãos estão te segurando”

Banda Arkanjos - Santa Cruz

| às 16:05

A internet e o Coração

| às 15:52

A INTERNET E O CORAÇÃO

“Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se ele se perder ou arruinar a si mesmo?” (Lc 9, 25)

Assim, poderíamos traduzir hoje este versículo de Lucas:
De que adianta você navegar o mundo inteiro pela Internet, se seu coração permanecer fechado e desconhecido? “Conhecer-se a si mesmo”, é um dos princípios básicos da sabedoria.
Trata-se de reconhecer e aprimorar nossos dons e valores, como também reconhecer as limitações e superá-las pela prática das virtudes.

AMAR-SE

Amar-se é a primeira condição para se estabelecer relações positivas e, conseqüentemente, ser feliz.

Quem não gosta de si, e não se aceita, é incapaz de amar a si e aos outros.

Pelo contrário, quem gosta de si, já tem meio caminho andado para se relacionar bem com o próximo, amar e ser amado.
Mas quem é o próximo mais próximo? É aquele que mora e convive conosco, sob o mesmo teto.
O primeiro próximo da mulher é o marido, e vice-versa. A seguir, vêm os filhos, os familiares, os vizinhos, os colegas de trabalho, os membros da comunidade e, por fim, também os de longe, alcançados pela Internet (a moda atual).

PRÓXIMOS, MAS DISTANTES

É triste, mas é verdade. Muita gente hoje vive tão próximo, mas tem o coração tão distante, quando não, desligado ou em conflito. Daí surgem algumas questões:

Tem sentido alguém dizer “Bom dia” para os colegas de trabalho se antes saiu de casa sem cumprimentar os seus?
Que sentido tem o sorriso aberto para o gerente, os funcionários ou para os clientes, se saiu carrancudo de casa?
Pode ser verdadeira a gentileza com os estranhos se, em casa, sequer agradeceu o café que a esposa ou a mãe lhe preparou?
Não é estranho alguém ser generoso na sociedade e tão pão duro e ranzinza em casa, com a família?
Tem sentido passar horas e horas da noite plugado na Internet, buscando “amizades” com desconhecidos e deixar o cônjuge dormindo na solidão?
Tem graça alguém conhecer as bibliotecas do mundo inteiro e ser analfabeto em relação aos sentimentos do cônjuge, dos filhos ou dos pais?
Faz sentido estar informado sobre as cotações financeiras do mundo inteiro e desconhecer o boletim escolar do filho?

NÃO SE ILUDA...

Para encontrar a felicidade é inútil percorrer o mundo e ficar de olhos fechados para o aqui e o agora, para o que se é e se tem. O sonhar, buscando longe o que se tem perto, pode custar um imenso pesadelo.

Comece abrindo seu coração a si mesmo e descubra o gosto de viver. Você não pediu para nascer, nem foi consultado sobre as formas físicas que gostaria de ter. Na verdade, tudo lhe foi preparado como um grande presente. E a beleza do presente está justamente na sua surpresa e gratuidade. Presente é para ser guardado no coração.

De coração aberto, ame a sua vida, aceite-se. Relacione-se bem com seus próximos mais próximos e, só então, quando você acessar a Internet estará em condições de se enriquecer ainda mais e de doar felicidade.

“Ninguém dá o que não tem”. “Quem tem pouco, oferece pouco”. Mas, “quem muito possui, pode oferecer mais”. A riqueza é, sobretudo, algo que está no interior de cada pessoa. E quem não percebe isso?

Gostaria de lhe deixar um último alerta: cuidado para não ter indigestão internetiana. Usada com equilíbrio e inteligência, a Internet pode lhe enriquecer muito, mas, usada como remédio contra solidão, frustração e isolamento, pode se tornar ‘“infernet” para o seu coração.